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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Pedir ajuda é um ato de coragem


08/01/2016


Olá amigas(os)!

Para muitas pessoas, pedir ajuda é uma provação, pois temos muitas crenças equivocadas sobre o significado que este ato carrega.

Reflitam...

No mundo competitivo que vivemos atualmente, é comum pensar que se pedirmos ajuda, estaremos condenados a retribuir esse favor. Acreditamos que tudo é feito com a esperança de obter algo em troca.

Então, pergunte a si mesmo: quando ajudo alguém, espero obter algo em troca? Reflita a respeito e perceberá que está enganado.

Normalmente, o que esperamos dos outros é um reflexo de nós mesmos. Isso significa que para mudar nossas crenças a respeito do outro, primeiro temos que analisar o que pensamos a respeito de nós mesmos.

Fomos educados em um modelo educacional que incentiva e recompensa, a autoexigência e o perfeccionismo. Temos a obrigação de sermos autossuficientes e independentes.

Acreditamos que não precisamos de ninguém para seguir em frente, que nos bastamos e que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. Essa crença é baseada na arrogância e no orgulho que alimentam nosso ego.

Reconhecendo nossas limitações

Reconhecer nossas limitações significa aceitar que não temos todas as respostas, que não somos “donos da verdade”.

Nossa natureza interna foi projetada para a cooperação, porque nós dependemos das pessoas ao nosso redor. Isso é uma realidade que não podemos ignorar; quem pensa o contrário está fora da realidade.

Aprender a pedir ajuda quando necessário é um ato de humildade e coragem. O apoio do outro nos fortalece, aumenta nossas chances de vencer os obstáculos e alcançar nossos objetivos.

Quando pedimos ajuda, rompemos com os nossos preconceitos e damos um voto de confiança para a outra pessoa.

Estabelecemos vínculos e quebramos a couraça de orgulho e arrogância que nos torna vítimas, acreditando que não podemos confiar em ninguém e que estamos completamente sozinhos.

Ninguém é melhor do que ninguém

Quando pedimos ajuda a alguém, estamos reconhecendo que ninguém é melhor do que ninguém. Quando ajudamos, não somos melhores que o outro, e quando somos ajudados não somos piores.

Aceitar ajuda não é humilhante e não rebaixa ninguém.

Reconhecer que, em determinadas situações, precisamos da companhia de alguém que nos ajude a enfrentar as dificuldades, nos torna mais humanos e mais próximos das pessoas.

Pedir ajuda nos torna mais honestos, mais empáticos, mais prontos para o momento em que tivermos que ajudar alguém.

Pedir ajuda não tem nada a ver com fracasso, com a dependência ou com a inferioridade. É reconhecer nossas próprias limitações, ter humildade, coragem e superar os preconceitos que nos fazem desconfiar dos outros.

Atreva-se a pedir ajuda

Muitas pessoas tiveram experiências ruins quando precisaram pedir ajuda: não encontraram pessoas que pudessem ajudar naquele momento ou receberam uma ajuda que não era o que esperavam e se sentiram frustradas.

Uma educação baseada no interesse e sem afeto também pode levar à falta de confiança em relação às pessoas em geral. Se pedirmos ajuda, estaremos em dívida com o outro e teremos que retribuir o favor recebido.

Conscientize-se de todas as influências que o impedem de pedir ajuda; não alimente o medo, a desconfiança e o isolamento.

Atreva-se a pedir ajuda, confie nas pessoas que oferecem ajuda desinteressadamente.

Você não está só, existem muitas pessoas ao seu redor dispostas a ajudá-lo quando precisar. Dê-lhes a oportunidade de provarem que realmente gostam de você.

Com essa atitude, você será capaz de gerar sentimentos de amor, generosidade, compaixão e auxílio mútuo.

Texto original em espanhol de Rafa Aragón.

Uma porta entreaberta é meia felicidade


10/01/2016


Bom dia amigas(os)!

Todos nós que vivemos intensamente nossas vidas tivemos em algum momento portas entreabertas diante de nós.

Boa leitura...

A vida é um eterno ir e ficar, mas também deixar ir e querer que algo ou alguém fique.

Sabemos que pode ser complicado, mas temos uma só oportunidade de viver a vida e de procurar o que nos faz ser felizes dentro dela.

Por isso, parte da nossa felicidade recai em saber que portas devemos fechar e quais devemos abrir completamente. É muito importante lembrar que uma porta entreaberta é meia felicidade.

Feche as portas que não lhe ajudam em nada

Por mais injusto que possa parecer, às vezes há circunstâncias, situações ou inclusive lembranças que nos paralisam no presente.

Não avançamos e não sentiremos que o fazemos até que deixemos ir isso que nos ata e, provavelmente, nos faz mal. Quanto antes formos conscientes do que nos faz mal, mais cedo poderemos seguir adiante.

“Não por orgulho, nem por incapacidade, nem por soberba, mas simplesmente porque aquilo já não se encaixa em sua vida. Feche a porta, troque o disco, mude de casa, sacuda a poeira, deixe de ser quem foi e transforme-se em quem você é.”
– Paulo Coelho

Com certeza você já sentiu, por exemplo, que alguém a quem amava muito e em quem tinha plena confiança decidiu ir embora. Tudo mudou e o mundo parece mais cruel por causa isso.

Quando isso acontece você terá que aprender a deixar ir embora e fechar a porta da dor. Chega um momento no qual a dor já não deve doer: as experiências existem para aprendermos com elas, e as lembranças para sabermos quem somos.

Não permita que aquilo que freia sua vida atinja seu objetivo. Nosso hoje não é o ontem, e não podemos deixar que se transforme no amanhã se não nos fizer felizes: que nada, nem ninguém, fique na porta sem entrar nem sair.

Abra as portas que quiser abrir

Nosso presente não é somente o hoje, mas também faz parte do nosso futuro. E não só aquelas coisas que não deixamos ir provocam paralisia, mas também aquelas que não deixamos chegar.

“Se a oportunidade não chamar, construa para ela uma porta”
– Milton Berle

Acontece que as situações desconhecidas ou novas nos dão medo. Não sabemos o que será de nós agora que essa pessoa já não está conosco, ou se deixarmos que alguém ou algo chegue em nossa vida e a vire do avesso.

Mas lembre-se de que, se você sentir isso, é porque seu interior está pedindo uma oportunidade. A vida está aí para nos atrevermos a vivê-la.

Assim, abra portas para novas experiências, permita que aqueles que querem ficar fiquem. Pode ser a melhor possibilidade que você tem de ser completamente feliz.

Busque sempre sua felicidade completa

Às vezes, podemos pensar que nossas portas rumo ao futuro estão todas fechadas e que não há nada dentro delas que nos faça sentir fortemente.

Entretanto, a sua felicidade depende apenas de você. De fato, em muitas situações, temos conosco o que precisamos e não nos damos conta disso porque estamos convencidos de que o que nos acontece não tem solução.

É muito importante saber que nossa vida não vai parar para nos lamentarmos por alguma coisa que já aconteceu. A vida vai continuar e temos que continuar com ela.


“E quando não conseguir abrir uma porta, lembre-se de que a chave nem sempre está errada. Pode ser a fechadura, ou você pode estar tentando abrir a porta errada.”
– Marwan –

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

A maturidade de não culpar ninguém pelo que me acontece



Olá amigas(os)!! Você se lembra de quando era pequeno? A infância é uma época maravilhosa e é por isso que, frequentemente, voltamos a olhar para trás com nostalgia.

É o período em que estamos descobrindo o mundo e, simultaneamente, sentimos a segurança que o cuidado dos adultos nos proporciona.

Na infância e na adolescência, são nossos pais ou responsáveis quem se encarregam de nos proteger, de suprir nossas necessidades e, não menos importante, de tomar as decisões por nós. É por isso que crescer é uma experiência agridoce; a verdade é que perdemos em comodidade e segurança, mas ganhar algo muito valioso: a liberdade.


"Não há problema tão ruim que um pouco de culpa não possa piorar." Bill Watterson

Com o passar dos anos, progressivamente, tomamos as rédeas de nossa própria vida e surge a maturidade. O mais imediato é que trabalhemos para tomar conta de nossas necessidades básicas, mas há outros aspectos pelos quais também temos que aprender a nos responsabilizarmos: nossos laços afetivos, por exemplo, ou nossa saúde mental.

É na forma como lidamos com essa responsabilidade que está a diferença entre o crescimento e o amadurecimento. O tempo passa implacavelmente e todos nós crescemos, mas a forma como nos responsabilizados por nossas emoções é o que determinará se, além de termos crescido, também amadurecemos.

A maturidade nos ensina a procurar soluções antes de culpados

Tomar decisões implica experimentar emoções relacionadas ao medo de errar e à incerteza. Tanto é assim que, às vezes, nos bloqueamos e temos muita dificuldade em escolher um caminho ou outro.

Mas a verdade é que todos nós vamos errar, porque cometer erros é parte do processo de aprendizagem. Você se lembra de quando estava aprendendo a somar na escola? No início, fazer as contas era muito complicado e cometíamos muitos erros mas, com a prática, somar se tornou uma habilidade básica.

Assumir que erramos envolve um complexo processo de reflexão e análise dos fatos, e é por isso que, às vezes, é mais fácil procurar razões externas que justifiquem nossos erros. Aqui é onde entra o jogo da culpa. Frequentemente, quando encontramos obstáculos ou temos um problema, nossa mente se empenha em encontrar culpados.

Até quando tropeçamos em um objeto inanimado colocamos a culpa dele estar no meio do caminho. Isso nunca aconteceu com você? Você está andando distraído pela calçada e bate contra um brinquedo que não deveria estar ali, machucando justamente aquela parte mais dolorosa da ponta dos pés: o dedinho. Sem pensar duas vezes, você escuta a si mesmo criticando o “maldito brinquedo”.

É natural, a frustração procura culpados.

Mas o que acontece quando o obstáculo que encontramos é algo mais importante que um brinquedo no meio da calçada? Pode ser que você não seja aprovado, repentinamente, em uma prova para a qual acreditava estar preparado, ou que não renovem seu contrato de trabalho, ou que tenha problemas ao conversar com seu parceiro, ou que seu pai se chateie com você quando expressa a sua opinião.

Se nós não refletirmos, se nos deixarmos levar pelas emoções, a culpa será algo que aparece com luzes de neon em nossa mente. Pode ser que coloquemos a culpa nos demais, na circunstância e inclusive em nós mesmos. Mas, pare e pense: a culpa ajuda em quê?

Quando responsabilizamos os outros ou nós mesmos pelo que acontece estamos nos concentrando em emoções e atitudes negativas: a raiva e a frustração nos invadem, sentimos tristeza ou rancor, mas não avançamos. Em resumo, somos mais infelizes.

No entanto, se atravessarmos essas emoções negativas e chegarmos ao outro lado, nos daremos conta de que, além de quem quer que sejam os culpados, existe algo muito mais útil: empreender uma ação que nos ajude a mudar a situação. Se procurarmos as soluções, estaremos emitindo a nós mesmos a mensagem de que, seja o que foi que houve de errado, podemos tratar de consertar e vamos trabalhar nisso.

Procuremos ser mais pais do nosso futuro do que filhos do nosso passado. – Miguel de Unamuno –

Certamente você se recorda de alguma situação parecida com esta: algo de injusto aconteceu com você, por exemplo, você falhou em uma prova na qual pensava ter ido bem. Você se sente mal revendo em sua mente a situação, se queixa do professor ou de si mesmo. Procura culpados.

Está paralisado pensando no que aconteceu, que pertence o passado, e o passado não pode ser modificado. A culpa nos bloqueia.

Mas se você mudar o chip e decidir fazer algo a respeito: talvez solicitar uma revisão, talvez estudar os temas nos quais tirou notas baixas, talvez pedir ajuda, as emoções mudam. A frustração se transforma em motivação. Amadurecer é aprender a passar do primeiro estado para o segundo.

Assim, da próxima vez que algo der errado e você perceber que está procurando os culpados, pense no que você pode fazer de melhor para virar essa página. As emoções negativas são inevitáveis, mas se buscarmos soluções em vez de culpados, em algum momento, nos daremos conta de que deixamos a situação para trás e estamos avançando em direção aos nossos objetivos.

Na vida tudo chega, tudo acontece e tudo muda

Bom dia amigas(os)!

A princípio somos como crianças ansiosas. Queremos que tudo chegue o mais rápido possível, sonhamos em devorar experiências, em espremer a vida...

Mais tarde chegam as conquistas, as pedras no caminho… No entanto, é disso que se trata a vida, de avançar, de assumir mudanças e de sermos humildes em todo esse maravilhoso trajeto vital.

Quem nunca na vida quis que algo chegasse o mais rápido possível? E quem nunca desejou em alguma ocasião que um momento fosse eterno, que o tempo parasse onde estivesse, como aquelas rochas que se mantêm firmes no meio do oceano?

Não importa, porque os bons momentos sempre ficarão impressos em nossa memória. O homem, por assim dizer, é feito de lembranças e passamos grande parte do dia evocando bons e maus momentos.

Admitir que nossa vida passa um pouco mais a cada dia e que avança com um tic-tac que ninguém pode deter é, sem dúvidas, algo que nos assusta e que nos obriga a refletir. Entretanto, não é necessário ter medo desse caminho, desse avançar.

Todos somos breves inquilinos neste mundo imperfeito cheio de coisas maravilhosas. Não é necessário ter medo dos anos, mas sim da vida não vivida, dos anos vazios sem emoções, dos triunfos e, porque não, também dos fracassos que nunca vivemos. Esses dos quais aprendemos tanto.

Reflitamos hoje brevemente sobre este avançar de nossa experiência, falemos desses aspectos permanentes dos quais devemos cuidar diariamente para levar uma vida mais plena.

Na vida tudo muda, exceto as essências

De fato, poderíamos dizer que na vida tudo chega, tudo acontece e tudo muda. Entretanto, há alguns elementos que devem ser pontos fixos em nosso microuniverso particular:

Sua autoestima, sua necessidade de aprender e sonhar

O amor, o respeito, a dignidade e nossa necessidade de cultivar o crescimento pessoal, devem ser pilares essenciais em nosso dia a dia. Cata-ventos que devemos guiar com força e integridade pelo caminho, seja ele qual for.

Há vezes em que, nesta extensa aventura vital, declinamos muitos destes aspectos em favor de outras pessoas. Há quem dê prioridade em algum momento de sua vida seus relacionamentos, até o ponto de se esquecer de si mesmo.

E embora tudo seja justificável se os sentimentos forem intensos, é necessário saber manter o equilíbrio. Nos oferecermos aos demais até o ponto de esquecer de nossas necessidades nos fará cair, mais cedo ou mais tarde, na frustração e, portanto, deixaremos de avançar.

Quando você perde sua capacidade de sonhar, quando seus dias são agarrados à preocupação ou à insatisfação, sua vida deixa de avançar. O peso que você acumula o prende ao sofrimento. Respire, relativize tudo o que o prende e rompa as correntes que você achar necessárias…

Pode ser que você pense também que um outro aspecto que você não deve mudar ao longo da vida são, sem dúvidas, os valores. Bom, sempre existirão aqueles esquemas básicos que nós nunca quebraremos, como é o respeito a si mesmo e aos demais, a honestidade, a coragem…

Entretanto, dentro deste avançar vital, todos nós podemos começar a fazer pequenas mudanças em nossa personalidade e, até mesmo, em nossa escala de valores, de acordo com as experiências vividas. E tudo será, sem dúvidas, para o bem, porque faz parte do processo de aprendizagem e de crescimento.

Não tenha medo das mudanças, são âncoras que quebramos para avançar com um pouco mais de sabedoria de acordo com os atos vividos.

O amor que nos transcende

O amor que nós sentimos pelos mais próximos, por nossa família, por nosso parceiro ou por nossos filhos também são pontos fixos em nossa essência vital.

Entretanto, o amor não é uma entidade estável no tempo. O amor também se trasforma e se adapta. Um exemplo disso é o nosso próprio relacionamento amoroso.

Ambos os membros deverão ir se adaptando às mudanças vitais que vão surgindo ao longo do tempo: as mudanças de trabalho, a chegada dos filhos, o equilíbrio do crescimento individual com o crescimento do próprio casal.

Tudo isso são momentos que vão exigir nossa dedicação, nossa sabedoria e a capacidade de ir avançando, sendo duas pessoas em uma mesma unidade existencial. Compartilhamos as mesmas raízes nutridas pelo amor, mas levantamos nosso ramos pessoais para continuarmos crescendo pessoalmente.

Segredos para assumir as mudanças com sabedoria

– Você é a prioridade, o protagonista de sua vida, e é importante dentro de seu mundo. Não se prenda aos medos ou à indecisão porque, a longo prazo, chegará a frustração, o lamento por uma vida não vivida.

– Nunca deixe de cuidar da sua “criança interior“. Você deve sonhar por você e pela vida, ser espontâneo dentro de toda a sabedoria que adquiriu. Desfrute das coisas mais simples, ame, experimente, atreva-se.

Não se prenda aos erros do passado nem se alimente de nostalgia, a vida não espera quem se detém em suas próprias obscuridades. A vida busca luz e a sua própria liberdade, permita-se crescer com ela, com otimismo, com imaginação e simplicidad

Abraçar é respirar a essência das pessoas


Bom dia amigas(os)!

Abraçar é um gesto simples e cotidiano, mas muitas vezes nos esquecemos da sua capacidade de aliviar e aproximar as pessoas.

Reflitam...

As palavras são importantes, claro, e nem sempre os gestos valem mais que as palavras, isso é verdade. Às vezes, falar dos problemas é a melhor maneira de resolvê-los. Mas acompanhar nossas palavras com um gesto, ou simplesmente com um abraço silencioso, pode ser o melhor remédio.


“Se eu soubesse que esta seria a última vez que te veria sair pela porta, te daria abraços, um beijo e te chamaria outra vez para dar mais.”

– Gabriel García Márquez –

Já sabemos que um abraço…
•Diminui a liberação de cortisol (hormônio que o organismo produz em momentos de estresse);
•Regula a pressão arterial;
•Melhora a comunicação entre duas pessoas;
•Aumenta nossa autoestima;
•Experimentamos segurança e proteção pela liberação de oxitocina (cuja principal função é fazer com que o indivíduo se sinta bem e com afeto);
•Ativa os receptores da nossa pele.

Pode um abraço, da mesma forma que as vitaminas, nos manter afastados do médico?

De acordo com um estudo da Universidade Carnegie Mellon (CMU, em sua sigla em inglês) liderado por Sheldon Cohen (professor de psicologia na Dietrich Faculdade de Humanidades e Ciências Sociais da Universidade de CMU), esta idéia não está muito longe da realidade. Cohen e sua equipe decidiram estudar os abraços como um exemplo de apoio social, porque os abraços são, tipicamente, um marcador para termos uma relação mais íntima e próxima com outra pessoa.

“Sabemos que as pessoas que não vivem conflitos com outras são menos capazes de lutar contra o vírus do resfriado. Também sabemos que as pessoas que afirmam ter apoio social estão parcialmente protegidas dos efeitos do estresse nos estados psicológicos, como a depressão e a ansiedade.”

Além disso, descobriram que…

As pessoas com maior apoio social e que recebiam abraços mais frequentes estavam mais protegidas contra o resfriado ou apresentam os sintomas menos graves da doença, após a exposição ao vírus e controlando os abraços recebidos. Os abraços eram responsáveis por um terço do efeito protetor de apoio social.

“Isso sugere que ser abraçado/a por uma pessoa de confiança pode ser um meio eficaz para transmitir apoio, e o aumento de sua frequência pode ser um meio eficaz para reduzir os efeitos nocivos do estresse”, disse Cohen.

Em todo o caso, não precisamos ir tão longe nem precisamos de mais dados antes de confirmar que os abraços estão ente os melhores remédios.

“Free Hugs” surgiu como uma controversa história da vida real de Juan Mann: um homem cuja única missão era chegar e abraçar um estranho para alegrar seu dia. Os efeitos da campanha tornaram-se virais e o fenômeno se estendeu.

“O que me motivou foi observar que vivemos em uma era de desconexão social e de falta de contato físico humano.”

Agora, pense em você, no seu redor, nas pessoas que você conhece, em seus abraços. Pense nos momentos em que uma situação tensa foi acalmada ou simplesmente naqueles dos quais você desfrutou. Acompanhar com um abraço o “Bom dia!” ao se levantar, em uma situação alegre para felicitar alguém ou depois de uma discussão é se conectar com o mais primário de nós mesmos.

Abraçar é nos aproximarmos das pessoas, respirar sua essência e comprovar que somos feitos da mesma massa.

É curioso pensar na última vez que demos um abraço por pura vontade, incondicionalmente. Livre de rotinas e de compromissos ao fazê-lo. De fato, ao terminar este artigo você poderia se aproximar da pessoa que está ao seu lado em casa e dar nela um longo abraço, que paralise o tempo. Que dure, no mínimo, 8 segundos. E bem forte, é claro!

Como disse Jackselins Arteaga “O abraço é algo grandioso. É a maneira perfeita de demonstrar o amor que sentimos quando não conseguimos encontrar a palavra exata.”

Quantos problemas poderiam ser solucionados no mundo se déssemos mais abraços?

Olhe para o alto

Boa tarde amigos(as)!!

Quantas vezes ao longo de nossas vidas focamos principalmente no que nos faz mal, as vezes é necessário olhar para os lados, para cima, para lembrar que não estamos só.

Reflitam!!

Conta-se que uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter dificuldades com os seus olhos, por isso foi consultar um especialista.

Depois de um exame, o profissional lhe disse: "seus olhos estão somente cansados; você precisa descansa-los."

Ela replicou: "mas isso é impossível, por causa do tipo de trabalho que eu faço".

Depois de alguns momentos, o médico respondeu: "tem janelas em seu local de trabalho?"

"Oh, sim," respondeu ela com entusiasmo.

"Das janelas da frente pode-se ver os picos de montanhas distantes, e das janelas dos fundos pode-se contemplar um belo e produtivo pomar."

O médico respondeu: "é exatamente isto o que você precisa".

Quando sentir seus olhos cansados, olhe para as suas montanhas por uns dez minutos - por vinte minutos seria melhor.

"Olhar para longe vai descansar os seus olhos!"

***

Esse fato singelo pode nos trazer valiosos ensinamentos.

Se é verdade que no âmbito físico podemos descansar os olhos, olhando para longe, também pode ser verdadeiro para as questões espirituais.

Os olhos da alma muitas vezes estão cansados e fracos de tanto focalizar problemas e dificuldades.

Nesse momento, olhar à distância e para o alto, vai ajudar você a restaurar sua perspectiva espiritual.

Às vezes você sente a sobrecarga das dificuldades da vida. No entanto, se voltar os olhos para Deus, poderá visualizar seus problemas na devida proporção e renovar suas forças e o seu bom ânimo.

Vamos, levante os seus olhos!

Quando as imagens dos problemas começarem a ameaçar a sua disposição para a luta, eleve o olhar e busque paisagens distantes.

Quando você vislumbra os obstáculos de um ponto de vista elevado, eles parecem menos ameaçadores e facilmente conseguirá supera-los.

Mas se os observa de um ponto inferior, eles assumem proporções gigantescas e paralisam a sua vontade de vencer.

Vamos lá... desvie, por alguns minutos, seu olhar.

Olhe para a gigantesca força que habita o infinito azul, a quem chamamos Deus.

Pode ter certeza de que o socorro virá. Uma onda de tranqüilidade lhe invadirá a alma e aplacará os seus olhos cansados.

E essa onda de harmonia facilitará a solução dos problemas.

Sua alma se aquietará e as dificuldades farão silêncio.

E nesse silêncio você ouvirá as respostas que o seu olhar cansado buscou no infinito.

Pense nisso, e quando os olhos da alma estiverem cansados, eleve o olhar ao Senhor da Vida e Nele encontrará o alívio que busca.

***

Quando os dias frios e cinzentos do inverno cobrirem o seu olhar com as brumas escuras da tristeza, abra as cortinas do horizonte e contemple a primavera invencível, que logo recobrirá com tapetes perfumados os campos crestados pela invernia.

Quando as dores da alma ameaçarem a sua esperança, rasgue as cortinas do tempo e mire a face sorridente da eternidade a lhe dizer, como quem sabe a verdade: esse dia de sombras também passará.